terça-feira, 29 de março de 2011

RESUMO FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL CONTINUAÇÃO

A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas.
Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de
forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais,
interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se
expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos cujas
percepções e compreensões da realidade também são diversas.
Para se desenvolver, portanto, as crianças precisam aprender com os outros, por meio
dos vínculos que estabelece. Se as aprendizagens acontecem na interação com as outras
pessoas, sejam elas adultos ou crianças, elas também dependem dos recursos de cada criança.
Dentre os recursos que as crianças utilizam, destacam-se a imitação, o faz-de-conta, a
oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal
A imitação é resultado da capacidade de a criança observar e aprender com os outros
e de seu desejo de se identificar com eles, ser aceita e de diferenciar-se. É entendida aqui
como reconstrução interna e não meramente uma cópia ou repetição mecânica. As crianças
tendem a observar, de início, as ações mais simples e mais próximas à sua compreensão,
especialmente aquelas apresentadas por gestos ou cenas atrativas ou por pessoas de seu
círculo afetivo. A observação é uma das capacidades humanas que auxiliam as crianças a
construírem um processo de diferenciação dos outros e conseqüentemente sua identidade.
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e
da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de
gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela
desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas
capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação.
Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da
utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
A diferenciação de papéis se faz presente sobretudo no faz-de-conta, quando as
crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e
vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências.
A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais
sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro.
Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade,
porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções
sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na
brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência,
assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das
emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre
individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em
situações de interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas
que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, passividade/
atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem
internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de
moral e de justiça.
Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade,
porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções
sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na
brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência,
assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das
emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre

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