terça-feira, 29 de março de 2011

RESUMO FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL CONTINUAÇÃO

A auto-estima que a criança aos poucos desenvolve é, em grande parte, interiorização
da estima que se tem por ela e da confiança da qual é alvo. Disso resulta a necessidade de
o adulto confiar e acreditar na capacidade de todas as crianças com as quais trabalha. A
postura corporal, somada à linguagem gestual, verbal etc., do adulto transmite informações
às crianças, possibilitando formas particulares e significativas de estabelecer vínculos com
elas. É importante criar situações educativas para que, dentro dos limites impostos pela
vivência em coletividade, cada criança possa ter respeitados os seus hábitos, ritmos e
preferências individuais. Da mesma forma, ouvir as falas das crianças, compreendendo o
que elas estão querendo comunicar, fortalece a sua autoconfiança.
É importante que os adultos refiram-se a cada criança pelo nome, bem como
assegurem que conheçam os nomes de todos. Para isso, várias atividades podem ser
planejadas, com destaque para brincadeiras e cantigas em que se podem inserir os nomes
dos elementos do grupo, propiciando que sejam ditos e repetidos num contexto lúdico e
afetivo.
O mesmo vale para a referência aos professores e aos pais. É comum que os professores
sejam chamados pela designação “tia” ou “tio”, tendo sua identidade diluída por trás de
um título que, a bem da verdade, nem lhes pertence. A professora e o professor são
profissionais e não membros da família das crianças. Quanto às mães e aos pais, também
ocorre de serem designados simplesmente como “mãe” ou como “pai”, como se todos
fossem iguais, reconhecidos apenas por esse papel social que desempenham.
INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA

Nos atos cotidianos e em atividades sistematizadas, o que se recomenda é a atenção
permanente à questão da independência e autonomia. O exercício da cidadania é um
processo que se inicia desde a infância, quando se oferecem às crianças oportunidades de
escolha e de autogoverno.
O conhecimento da seqüência da rotina é também fator que favorece o
desenvolvimento da autonomia. Pode-se pensar em organizá-lo por meio de instrumentos
que se utilizem das novas conquistas no plano da representação, ou seja, a crescente
familiarização com linguagens gráficas, como o desenho e a escrita. Assim, a elaboração de
quadros e tabelas onde as atividades fixas de cada dia da semana estejam registradas pode
constituir-se numa interessante atividade. Uma vez produzida a tabela, constitui-se num
instrumento a ser consultado pelas crianças para poderem se guiar com mais independência
na sucessão de atividades a serem realizadas.
Para favorecer o desenvolvimento da autonomia é necessário que o professor
compreenda os modos próprios de as crianças se relacionarem, agirem, sentirem, pensarem
e construírem conhecimentos.
Para que as crianças possam se tornar cada vez mais independentes do adulto, é
necessário que elas tenham tido a chance de comprovar que são capazes. Isso pode ser
facilitado tanto por meio de experiências concretas, em que elas experimentam agir sem
ajuda, como também por meio de estímulos diante das tentativas feitas

Eunice Maria Lima – Curso: Pedagogia – Turma: 1 – Pólo: Pesqueira

Nenhum comentário:

Postar um comentário